As matrículas já estão abertas para crianças entre 6 a 11 anos com renda familiar até três salários mínimos. Serão oferecidas aulas de reforço escolar, artes, informática, inglês e esportes, na sede da organização, à Rua Salinas 1393, que tem capacidade de receber até 170 alunos de 6 a 14 anos, mas inicialmente serão 72 crianças entre 6 a 11 anos.
Os pais ou responsáveis interessados em matricular seus filhos devem fazer as inscrições pelo site da Avenue Hope: www.avenuehope.org
O projeto é uma iniciativa de Zeo Solomon e Amir Razmara, diretores e fundadores da empresa Avenue Code, consultoria de tecnologia norte-americana com foco em transformação digital e serviços de Inteligência Artificial (IA), que atua no Brasil há 16 anos, em Belo Horizonte.
Amir Razmara, fundador da Avenue Hope, explica que a organização é uma associação privada sem fins lucrativos com foco em investir e apoiar o desenvolvimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
Os alunos podem escolher entre aulas de reforço em português, redação, leitura e matemática; aulas de dança, teatro, artes visuais; educação física e esportes; informática, programação e inglês. O projeto conta com uma equipe multidisciplinar composta por educadores, psicólogo e assistente social.
As crianças frequentarão no contraturno escolar, de segunda a sexta em dois turnos: de 8h20 às 11h10 e de 13h10 às 16h. Nestes períodos, eles também receberão refeições nutritivas e serão incentivados a conhecer mais sobre a importância de uma alimentação equilibrada.
Amir Razmara reforça que a organização propõe ser protagonista no desenvolvimento pleno de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social da região e incentiva outros atores da comunidade a atuarem de forma conjunta, gerando um maior impacto. Além de empresas, a organização aceita doações de pessoas físicas interessadas em apoiar o projeto e as contribuições podem ser feitas no site a partir de R$15,00.
O bairro foi escolhido, segundo ele Zeo Solomon, “por ter um impacto cultural vibrante, marcado pela gastronomia e pela música, além de apresentar também uma realidade de desigualdade social marcada pela escassez de atividades e serviços para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Além disso, ele explica que “identificamos grande concentração de escolas públicas. que atendem comunidades de toda a região Leste. Tudo isso incentivou nossa presença no bairro”.